Bombas de chimarrão: Origens, Tradição e Cotidiano -

Livro inédito sobre a história das Bombas de Chimarrão. O que você está prestes a ler é um conhecimento muito interessante sobre bombas de chimarrão, então peço que preste muita atenção.

Muitas pessoas possivelmente já procuraram saber mais sobre a história das bombas de chimarrão, porém as referências de busca são muito limitadas sobre esse assunto tão interessante para os amantes do mate.

Uma novidade é que ainda esse ano (2021) esse conhecimento estará disponível em forma de livro.

Para entender melhor sobre isso, fique até o final deste artigo para entender sobre:

1- A bomba de chimarrão, um patrimônio cultural do sul do Brasil que vira tema de livro.

2- Um pouco sobre o livro

3- Como apoiar a Edição

4- Sobre o Autor

Vamos lá!

A bomba de chimarrão, um patrimônio cultural do Sul do Brasil que vira tema de livro

Ricardo da Silva Mayer, de Santa Maria (RS), pesquisa sobre bombas de chimarrão desde 2014 e está prestes a publicar o primeiro livro dedicado a este objeto tão importante e familiar para a cultura do Sul do Brasil e, ao mesmo tempo, tão pouco conhecido.

“Bombas de Chimarrão – Origens, Tradição e Cotidiano” tem 80 páginas coloridas, ricas em imagens, e é resultado da investigação do autor durante o Mestrado em Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Santa Maria, de 2017 a 2018.

A pesquisa derivou numa exposição itinerante apresentada em Santa Maria, São Pedro do Sul, Ijuí, Bagé e Porto Alegre em 2019. A pandemia frustrou os planos de expor em outras cidades, outros estados e também no exterior.

Daí veio a ideia de transformar o conteúdo em um livro, incluindo novas descobertas e muito mais imagens. A

publicação possibilita agora levar o resultado das pesquisas a muito mais lugares e compartilhar o conhecimento com pessoas que não puderam visitar as exposições.

Além, é claro, de deixar um registro para as gerações futuras.

Segue abaixo alguns exemplos de bombas de chimarrão:

Um pouco sobre o Livro

Origens, tradição e cotidiano são os três eixos do conteúdo.

Uma pesquisa em livros e documentos a partir do século 16, em várias línguas, e imagens pouco conhecidas datadas a partir do século 18, revelaram dados surpreendentes sobre a origem do artefato, colocando em xeque a ideia da origem indígena da bomba.

A documentação indica que houve vários modos de filtrar a infusão da erva-mate até que se chegasse ao desenvolvimento da bomba semelhante à que conhecemos: um tubo com um filtro na extremidade inferior.

A investigação também aborda as origens do artefato no contexto da prataria sul-americana, uma fusão de influências andinas e europeias possibilitada pela disponibilidade da prata nas cidades que floresceram nos domínios espanhóis a partir do século 16, mas principalmente no século 18.

Mais adiante, durante o século 19, o desenvolvimento das bombas no sul do Brasil coincide com o estabelecimento das tradições gaúchas e a estética da prataria regional, conforme revelam peças localizadas e fotografadas em museus e coleções particulares.

Aliás, foi graças a colecionadores que foi possível registrar modelos incomuns de bombas, já que os museus brasileiros possuem poucos artefatos representativos da cultura do mate.

O livro discorre ainda sobre a relação que as pessoas têm hoje com as bombas que guardam e usam em seu dia a dia, igualmente registradas como objetos de grande relevância cultural.

Frequentemente são artefatos cheios de significado pois, quando recebidos como presente ou herança de família, adquirem valor afetivo e ativam memórias dos antepassados e de momentos especiais da vida dos usuários.

Com texto acessível, o livro foi concebido para ser atraente tanto para pessoas ligadas à cultura tradicional e apreciadores do chimarrão quanto para os interessados em história, patrimônio cultural, artes e design.

Afinal, a bomba de chimarrão é um objeto que pode ser admirado sob vários pontos de vista e por um público muito diverso, já que faz parte do cotidiano de quase toda a gente no Sul do Brasil, nos países vizinhos e também mundo afora.

Como apoiar a Edição

Para que este livro seja editado, o autor está fazendo, até dia 09 de agosto de 2021, uma captação pelo Catarse, plataforma que tem 10 anos de existência e foi pioneira em trazer o modelo de financiamento coletivo (crowdfunding) baseado em recompensas para o Brasil.

O sistema já viabilizou a realização de mais de 15 mil projetos culturais.

Há várias formas de apoiar a edição. Por exemplo, comprando antecipadamente um exemplar autografado (R$60), o leitor recebe o livro em casa e ainda tem como recompensa seu nome na lista de apoiadores impressa no livro.

Os leitores podem também optar por pacotes com dois ou quatro livros. Para livrarias, lojas especializadas em erva-mate e lojas de artigos típicos, há a opção de receber exemplares com um custo unitário adequado para revenda.

Para empresas que desejem ter sua marca associada à publicação, há pacotes que dão direito a inserção do logotipo e divulgação nas redes sociais do projeto.

O lançamento está previsto para setembro de 2021. Não vai perder, não é mesmo ?

Sobre o Autor

Ricardo da Silva Mayer é designer gráfico com mais de 30 anos de experiência profissional e mestre em Patrimônio Cultural pela UFSM, atualmente professor voluntário na pós-graduação em Design de Superfície da mesma instituição.

Realizou a pesquisa, a elaboração do conteúdo, a coleta de imagens, as fotografias das peças e todo o design gráfico do livro.

Acompanhe as novidades nas redes sociais: Instagram e Facebook: @livrobombasdechimarrao

Para efetivar apoio, acesse a plataforma Catarse: Livro Bombas de Chimarrão/apoio

Contato: estudioricardomayer@gmail.com

Conclusões finais

Neste artigo você entendeu um pouco sobre o mais novo Livro sobre: “Bombas de Chimarrão – Origens, Tradição e Cotidiano”

Após você apoiar esse projeto maravilhoso, onde ajudará a divulgar esse conhecimento valioso que vai estar eternizado para as gerações futuras, eu lhe convido a entender mais sobre esse projeto no Podcast com o autor no nosso canal do Youtube: Chimatearia/podcast#19